sexta-feira, 2 de março de 2007

ABC da SIDA

ANIMAIS
Os animais domésticos e outros, com excepção dos antropóides, não podem ser contaminados pelo vírus da SIDA. Está excluída a hipótese de transmissão por esta via.

ANTICORPOS
Os anticorpos encarregam-se da determinação dos vectores das doenças e, se possível, da sua destruição no quadro do nosso sistema imunitário. Infelizmente, os anti-corpos anti-VIH não têm qualquer poder face ao vírus. Quando se efectua um teste de rastreio dos anticorpos anti-VIH, a presença destes indica que a pessoa testada foi contaminada, e é seropositiva.

AZT – Azidothymidina
Medicamento que impede a multiplicação do vírus, permite prolongar a vida dos doentes de SIDA e retardar o aparecimento de situações de doença declarada, nos indivíduos seropositivos.

BEIJO DE AMOR – Não há de facto perigo neste contacto íntimo?
Se bem que se tenham encontrado vírus VIH na saliva, a sua quantidade é muito diminuta para poder ser infectante. Mais recentemente, descobriu-se que a mucosa da boca pode ser contaminada com muita facilidade pelo VIH, pelo que é necessário redobrado cuidado com o sexo oral, ou em beijar pessoas com feridas ou doenças hemorrágicas na boca.

CABELEIREIRO – Existe risco de contaminação? Sim, se forem utilizados instrumentos cortantes ou perfurantes, tais como navalhas de barba, lâminas, estiletes, e estes entrarem em contado com o sangue quer do cliente quer do profissional em questão. Os instrumentos utilizados devem ser sempre cuidadosamente desinfectados após cada utilização. Os clientes devem exigir o cumprimento desta regra. A desinfecção deve ser com álcool a 70% ou com lixívia.

COMPORTAMENTO Face aos seropositivos e doentes com SIDA,o que fazer?
Evitar as relações sexuais sem protecção e a troca de seringas. Os contactos sociais não são perigosos. Dê provas de humanidade e de solidariedade. Todos precisamos uns dos outros:
· Não recuse os contados pessoais e sociais que são muito importantes para o equilíbrio psicológico de indivíduos infectados e de doentes.
· Tocar. Os contactos normais (abraçar, acariciar, etc.) não devem ser modificados – agir como sempre o fez dará ao doente a sensação de ser tratado com a necessária humanidade.
· Telefonar com mais frequência e fazer visitas levando amigos e conhecidos.
· Apoiar, por exemplo, na correspondência; nas coisas a tratar com o médico, com o hospital, com serviços; nas aulas; no tratamento das crianças; etc.
· Convidar para festas, exposições, cinema, teatro, concertos.
· Apoiar o/a namorado/a, a fim de que se adaptem em relação à doença, falando disso com naturalidade.
· Levar prendas que demonstrem a amizade: livros, revistas, discos, cassetes, etc.
· Interessar-se pelo estado do doente, não se inibir de pedir notícias da sua saúde, o que pensa das alterações que tem vindo a sofrer etc.

COMPORTAMENTO DE RISCO
A SIDA atinge uma extensa camada de população, nomeadamente as pessoas sexualmente activas, qualquer que seja a sua raça, sexo e idade. Há comportamentos que são particularmente de risco face à SIDA mas que podem ser diminuídos:
· Os toxicodependentes têm comportamentos de risco pela troca de seringas e agulhas e também muitas vezes pelo comportamento sexual.
· Igualmente muito expostos estão os homens e adolescentes que têm relações homossexuais.
· Cada vez mais expostos, os homens e mulheres que mudam frequentemente de parceiros ou que têm relações sexuais com parceiros de que desconhecem o comportamento sexual, quando não usam preservativo ou outras formas de sexo em segurança.

CRIANÇASEstão muito expostas?
Não, salvo as crianças nascidas de mães seropositivas e que foram contaminadas durante a gravidez, na altura do parto, ou mais raramente pelo leite materno. Até hoje ainda não se constatou nenhum caso de contaminação devido a outras causas, em crianças das escolas, dos internatos, dos jardins-de-infância. Os contactos sociais habituais entre crianças e seropositivos não são perigosos. Os hábitos dos adolescentes, tais como carícias, beijos etc., não são perigosos. Também não o são as carícias e toque dos órgãos genitais, desde que o liquido e as secreções seminais e vaginais de seropositivos não entrem em contacto com as mucosas ou lesões da pele da pessoa não contaminada.

CURAA SIDA tem cura?
A SIDA caracteriza-se por uma quebra do sistema imunitário do organismo. Por este facto, as infecções de ordem geral não podem ser combatidas eficazmente. Daí o perigo de morte, quando a doença se declara. Actualmente, a cura não é possível. A única medida situa-se, presentemente, na prevenção.

DÁDIVA DE SANGUE É perigoso?
Não se deve dar sangue senão quando se está de perfeita saúde e quando não se sofre de hepatite nem de infecção grave. Quem pensa poder ser seropositivo, ou quem tenha comportamentos de risco, não deverá, em caso algum, dar sangue. Dar sangue, com o objectivo de obter gratuitamente um teste de anticorpos anti-VIH, põe a vida dos outros em perigo. Neste caso, deve-se consultar um se serviço especializado para obter a análise.

DDI – DINANOSINA
É o segundo medicamento aprovado para tratamento do SIDA. Parece ter sido bem sucedido em alguns casos de resistência ao AZT.

DROGASPor que é que os toxicodependentes são tão ameaçados pela SIDA?
Aspiração de sangueA razão principal é que eles têm o costume de trocar ou de emprestarem os utensílios, nomeadamente as seringas e as agulhas. Os toxicodependentes utilizam a seringa para injecções intravenosas. Após a injecção, aspiram sangue para a seringa, a fim de extraírem restos de droga. Depois voltam a injectar esse sangue. Troca de agulhas sujas: perigo de morte!Quem empresta ou utiliza uma seringa não esterilizada corre perigo de morte. Os resíduos de sangue presentes na agulha são suficientes para infectar um novo utilizador.

ESPIRROS Há perigo de contaminação pela SIDA?
Não. O vírus da SIDA pode estar presente na saliva e nas lágrimas, mas em quantidades tão ínfimas que não há contaminação.

EXPANSÃOQual é a actual dimensão e onde começou?
A SIDA tem uma história recente e todavia já dramática à escala mundial. 1981 - Os primeiros casos de SIDA são recenseados nos E.U.A.
1983 - Descoberta do vírus da SIDA;
1985 - Estabelecimento do teste de anticorpos anti-VIH;
1987 - Segundo as estimativas, mais de 50.000 mortos de SIDA no mundo, mais de 100.000 doentes e cerca de 5 a 10 milhões de seropositivos;
1991 - Dez anos após a descoberta da SIDA, estimam-se, a nível mundial, 50 a 100 milhões de seropositivos e alguns milhões de doentes de SIDA;
1993 - O número de doentes continua a aumentar. Portugal registou, até Dezembro desse ano, e desde o início da epidemia, 1641 casos. Encontrava-se em 10º lugar a nível europeu.

FELÁCIO - O que é exactamente?
A palavra designa uma prática sexual, durante a qual os órgãos genitais masculinos estão em contado com a boca da parceira/o. O risco de contaminação existe, sobretudo se o esperma entrar na boca e houver feridas ou soluções de continuidade. A prática sexual em que o parceiro toca com a boca ou língua os órgãos genitais da parceira, corre menos risco e chama-se cunilingus.

FERIMENTOSÉ perigoso ajudar um ferido?
Não, desde que se observem as regras elementares de higiene. Uma pessoa ferida, sobretudo se sangra abundantemente, deve ser assistida com os necessários cuidados. Os profissionais de saúde devem observar as habituais regras de precaução genéricas para quem trabalha com doentes e com líquidos orgânicos.

GRAVIDEZ Por que é que o feto pode vir a ser infectado pelo vírus da SIDA?
Apenas é possível se a mãe já for seropositiva aquando da gravidez, ou se foi contaminada nesse período. A transmissão à criança pode surgir durante a gravidez, no momento do parto e, eventualmente, na altura da amamentação. As crianças filhas de mães seropositivas podem vir a ter SIDA em 25% dos casos.

HOMOSSEXUAL -Por que é que há tantos homossexuais com SIDA?
Algumas das suas práticas sexuais aumentam os riscos. É o caso, por exemplo, da sodomia, em que se introduz o pénis no ânus. O recto não é apropriado para receber um membro em erecção, pois que, ao contrário da vagina, não é lubrificado por secreções. Acresce ainda referir que as paredes da vagina são muito mais espessas. Se o vírus da SIDA, veiculado pelo esperma, penetrar no recto, poderá vir a infiltrar-se facilmente atravessando a mucosa através de ferimentos ínfimos e penetrar assim no sistema sanguíneo do parceiro não contaminado. As mucosas das paredes do intestino absorvem as substâncias muito rapidamente. È por isso que, sempre que os médicos querem agir com rapidez, administram substâncias sob a forma de supositórios.

INFECÇÃO - Como se processa?
O vírus da SIDA transmite-se sobretudo por: relações heterossexuais e homossexuais; troca de seringas e agulhas entre toxicodependentes; através de mãe seropositiva, no decurso da gravidez ou no momento do parto. Há ainda outros perigos de contaminação, se bem que mais raros: por meio de sangue ou de produtos sanguíneos, aquando de transfusões; através da dádiva de sangue ou do esperma (cada dador deve ser testado); por uso de objectos cortantes contaminados; pelo leite materno.

JOVENS - Por que é que a juventude é particularmente vulnerável?
Porque:As pessoas sexualmente activas, que têm relações sexuais espontâneas e apreciam as frequentes mudanças de parceiros, são as mais vulneráveis, a menos que procurem manter relações sexuais protegidas a partir do início da relação, ou se mantenham fiéis a um só parceiro. Entre jovens as experiências sexuais são um desafio. As drogas intravenosas são sobretudo utilizadas pelos jovens.Portanto:Evitar totalmente as drogas e, acima de tudo, não trocar seringas e agulhas. Usar sempre preservativo de forma correcta.

LINFÓCITOS
Os linfócitos são glóbulos brancos que desempenham um papel importante no nosso sistema imunitário. O vírus da SIDA não ataca uma célula qualquer, visa os linfócitos T helper, peça fundamental do nosso sistema imunitário. O objectivo deste sistema é identificar, localizar e destruir todos os intrusos, quer estes sejam substâncias, quer sejam organismos tais como bactérias, parasitas, fungos, vírus, permitindo assim evitar as doenças ou favorecer a sua cura. Uma pessoa atingida pela SIDA, ou no seu último estádio, é vulnerável a toda a espécie de doenças provocadas pelo próprio vírus, que tem uma característica particularmente maléfica: obriga as células contaminadas a produzirem inúmeras cópias do vírus, que, contaminando outros linfócitos T helper, os vão paralisar. É a destruição do sistema imunitário.

MENINGITE
A meningite declara-se frequentemente nos doentes de SIDA.

PRESERVATIVO

Os preservativos de boa qualidade constituem uma barreira não ultrapassável pelo vírus da SIDA. Esta afirmação baseia-se em resultados inequívocos, obtidos em laboratório. A explicação é simples: as moléculas de água são muito mais pequenas do que o vírus. Ora, os preservativos de boa qualidade são impermeáveis à água, logo são impermeáveis aos vírus da SIDA e ao esperma. A objecção de que o preservativo constitui um método de contracepção pouco seguro não é válida, desde que seja correctamente utilizado. Os preservativos controlados de maneira competente, são perfeitamente seguros, a não ser que se verifiquem erros na sua manipulação, ou sejam utilizados após o seu prazo de validade. Mas, como em todas as coisas, a segurança absoluta não existe. Erros de manipulação mais frequentes:
· O preservativo pode ser danificado ao retirar-se do invólucro, ou por se esticar demasiadamente no pénis em erecção. Atenção às unhas pontiagudas e longas, aos anéis, etc.;
· O preservativo não foi colocado correctamente ou não foi completamente desenrolado em todo o comprimento; O preservativo fo i colocado demasiado tarde, ou o pénis não foi retirado imediatamente após a relação sexual, o que possibilitou que o esperma entrasse em contacto com a vagina.
Recomendações:
· Utilize apenas preservativos de marcas controladas.
· Verifique se a embalagem fechada apresenta ainda uma bolha de ar. Se não, deite fora ou devolva.
· Leia as instruções sobre o modo de utilização correcta do preservativo.
· Não use vaselina ou cremes para o lubrificar, porque esses produtos atacam o látex e destroem o preservativo.

PRESERVATIVO FEMININO- É eficaz?
O seu uso não é fácil nem muito prático, mas devidamente utilizado é bastante eficaz. É o único método de protecção que pode ser utilizado por iniciativa das mulheres.

PROSTITUTA/O
Mulher ou homem que aceita ter relações sexuais por dinheiro, "a mais velha profissão do mundo", apresenta cada vez mais perigo de contaminação, desde que as relações não sejam protegidas por preservativo. Estas pessoas e os seus clientes estão expostos a um perigo gravíssimo, porque têm um elevado número de parceiros. A frequência com que essas pessoas têm outras doenças sexualmente transmitidas, favorece o contágio pelo VIH.

PROSTITUIÇÃO DE TOXICODEPENDENTES
Os toxicodependentes de ambos os sexos prostituem-se frequentemente porque precisam de elevadas somas para adquirirem droga. Por isso, menores de ambos os sexos praticam prostituição mais barata, com vista à obtenção certa de dinheiro.

SARCOMA DE KAPOSI
Cancro da pele e mucosas, surge frequentemente na SIDA declarada. Antes da eclosão da SIDA, era uma doença rara que afectava sobretudo os idosos.

SERINGA - Qual é o perigo de as trocar?
Entre toxicodependentes há o costume de trocar seringas.Se um seropositivo faz parte do círculo, o perigo de contágio para os utilizadores seguintes é muito grande, porque os toxicodependentes têm o costume de molhar a seringa com o seu sangue. Depois de terem injectado a droga na veia, aspiram sangue na seringa para diluir os restos de droga e voltam a injectá-lo. Em conclusão: Diga não a uma seringa em 2ª mão. Nas farmácias trocam-se seringas usadas por seringas novas.

SEXO COM SEGURANÇA - O que é?
O termo designa os comportamentos sexuais que pretendem evitar o risco da contaminação pelo vírus da SIDA:

· Fidelidade absoluta; relações sexuais sempre com uso correcto do preservativo; total inexistência de práticas sexuais de risco.

Sexo seguro significa também regresso à ternura, a descoberta do amor e das formas de o manifestar, que não se traduzem apenas no coito e no orgasmo. Sexo com segurança pode pressupor mudanças de comportamento, tais com:

· Acabar com as frequentes mudanças de parceiro;
· Evitar que o esperma e o sangue contactem entre si;
· Nunca ter relações sexuais sem protecção e assegurar-se contra os riscos de ferimentos (uso de espermicida).

SIDA
A palavra SIDA significa, "Sindroma de Imunodeficiência Adquirida", isto é, perda adquirida das defesas imunitárias.

SINTOMAS DA DOENÇA - Como reconhecê-los?
Os sintomas mais frequentes de uma doença provocada pelo vírus da SIDA (mas que podem igualmente surgir numa infecção ou doença benignas) são os seguintes:

· Gânglios inflamados em diferentes partes do corpo, mas sobretudo no pescoço e nas axilas;
· Grande lassidão, que pode durar semanas, e sem razão aparente;
· Perda inexplicável de peso (superior a 4,5/7kg em 2 meses);
· Febre e transpiração nocturna durante semanas;
· Diarreia permanente, sem razão aparente;
· Perturbações respiratórios permanentes e tosse seca;
· Doenças de pele, súbito aparecimento de manchas vermelhas e purpúreas na pele, na boca ou nas pálpebras;
· Fungos na boca.

TESTE VIH
O teste dos anticorpos anti-VIH (a que também se chama incorrectamente teste da SIDA) não diz se o organismo foi atingido ou não pelo SIDA, mas apenas revela a presença de anti-corpos anti-VIH no organismo. O teste permite detectar as imunoglobulinas e anticorpos que provam que a pessoa foi contaminada pelo vírus. Os anticorpos revelam a existência da contaminação, mas não protegem contra a doença.

Um resultado negativo significa:Que o sangue da pessoa testada não apresenta anticorpos anti-VIH. Isso significa que cerca de 12 semanas antes da colheita, esta pessoa não tinha sido ainda contaminada pelo vírus da SIDA. Todavia, pode ter havido entretanto contaminação, porque os anticorpos só surgem entre as 6ª e 12ª semanas depois da contaminação (é o chamado período de janela). Um resultado mais ou menos seguro só pode ser obtido após a 12ª semana seguinte à última situação de risco.

Um resultado positivo significa:Que se detectou a presença de anticorpos anti-VIH no sangue da pessoa testada, o que permite concluir ter havido contaminação pelo vírus da SIDA. Mas, de acordo com o estado actual dos conhecimentos, tal não significa que um seropositivo vá desenvolver necessariamente a SIDA. Todavia, ficará contaminado durante toda a vida e pode transmitir o vírus, porque o sangue e o esperma, ou as secreções vaginais, contêm vírus VIH ou/e linfócitos contaminados.

Antes de se submeter ao teste, deveria colocar-se a seguinte questão:

"Como vou ultrapassar a incerteza até à obtenção do resultado?" E "como vou reagir se for seropositivo" ? E ainda "quem me vai ajudar"? Antes da decisão será conveniente consultar um médico ou um psicólogo. O teste pode, de facto, acabar com a angústia, mas também pode trazer um pesado fardo psíquico. Daí que só deveria submeter-se ao teste quem pensa ter estado numa real situação de risco, pelo menos 12 semanas antes. Neste caso, será melhor informar o/a parceiro/a e ambos fazerem o teste. Nas grávidas o teste é aconselhável quando se conhecem situações de risco, antes ou durante a gravidez.

Onde se pode fazer o teste?
Qualquer médico pode colher alguns centímetros cúbicos de sangue e remetê-los a um laboratório especializado.

VACINA - Não existe nenhuma vacina contra a SIDA?
Actualmente não há nem medicamentos, nem vacina que permitam prevenir a SIDA. Todavia é possível travar a sua expansão. Cada pessoa tem o dever de se informar sobre a SIDA e de tomar as precauções necessárias, ou seja, modificar o seu comportamento, quando necessário.

VIA ENDOVENOSA
É a via usada para as drogas tais como a heroína e o craque. Essa a razão de os toxicodependentes estarem expostos a um m maior risco de contrair a SIDA.

VIH - Vírus da Imunodeficiência Humana
Designação actual do vírus da SIDA. Há dois tipos de vírus: VIH-1 e VIH-2, sendo este mais frequente nos africanos ou em pessoas que residiram em Africa.


Autora: Dra. Ângela Brandão

1 comentário:

Laura disse...

Vim procurar informação para um trabalho de a.p e qual é o meu espanto...
veijo a minha cunhada...
obrigado pela vossa informação