Reconhecendo a necessidade para uma classificação estandardizada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu em Genebra, em Julho de 1995, um grupo de trabalho sobre MGF que chegou a várias conclusões. A OMS defende a necessidade de uma protecção efectiva e promoção dos direitos humanos das mulheres e condena o envolvimento de profissionais de saúde em qualquer forma de MGF.
Em Abril de 1997 numa declaração conjunta a OMS e a UNICEF definiram a MGF como todos os procedimentos envolvendo o total ou parcial remoção dos genitais femininos exteriores ou outras lesões para os órgãos genitais femininos por razões culturais ou outras que não – terapêuticas.
Em Abril de 1997 numa declaração conjunta a OMS e a UNICEF definiram a MGF como todos os procedimentos envolvendo o total ou parcial remoção dos genitais femininos exteriores ou outras lesões para os órgãos genitais femininos por razões culturais ou outras que não – terapêuticas.
Estas duas organizações classificaram os diferentes tipos de MGF:
I) Excisão do prepúcio, com ou seja excisão de parte ou totalidade do clítoris (clitoridectomia);
II) Excisão do clítoris com parcial ou total excisão dos lábios menores (excisão);
III) Excisão da parte ou totalidade dos genitais externos e coser da abertura genital deixando apenas um pequeno orifício para permitir a passagem de urina e do fluxo menstrual (infibulação);
IV) sem classificação – inclui práticas como o piercing, inserção de substâncias corrosivas ou ervas na vagina.
1 comentário:
oi!
queria só aproveitar pa vos felicitar por este excelente trabalho!penso que é muito importante as pessoas conhecerem estes temas porque nunca é de mais estar-se informado.
continuem com o trabalho que vale a pena.
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